Ao celebrar o Dia do Trabalho ou mais precisamente, DIA DO TRABALHADOR, somos convidados a despertar para a causa levando em consideração que o assunto diz respeito a todos, afinal de contas, o que seria da sociedade sem esta força que tudo move. Mas, muitas discussões surgem devido à complexidade do tema e é exatamente abraçando esta abordagem que vamos refletir hoje.

Um fator é indiscutível, o ser humano nasceu para trabalhar. Pode até ser que um monte de fatores interfere neste processo além da aposentadoria, como questões físicas e mentais, dependências ou indisponibilidade, mas se alguém não trabalha, com certeza outros trabalham por ela. A sociedade não existiria sem a força do trabalho. Se cada um oferecer algum dom ou aptidão ela estará completa. Simples assim! Todo este esforço proporciona rendimentos financeiros, que por sua vez são injetados no comércio, fazendo com que que haja uma rotatividade e como numa engrenagem, gerando vida ao sistema. Deus foi tão cauteloso nesta questão, que fez as pessoas com vontades diversas mas juntas, proporcionam a magnitude social. É claro que existe uma classe diferenciada que explora das demais por não trabalharem, mesmo tendo condições para isto e ainda assim, comem, vestem-se, vivem e se divertem às custas dos outros. Para estes, algumas designações foram criadas e a mais comum é a de VAGABUNDO. Os defensores dos Direitos Humanos podem querer nos acusar sob a égide de preconceito ao referir esta nomenclatura aos ociosos, mas verdade seja dita, se não houver um bom motivo para justificar tanta atoice, este termo continua sendo adequado. Os dicionários assim os definem: "Aquele ou aquela que age sem seriedade ou com desonestidade; malandragem, canalhice, biltre". Pra se ter uma ideia, quando a polícia vai a um determinado bairro procurar algum meliante, os vagabundos são os primeiros suspeitos, afinal de contas, como podem conseguir viver se não possuem rendas e poder aquisitivo para comprar roupas, comidas, etc. 

Já foi dito que o TRABALHO DIGNIFICA O HOMEM! Frase séria e verdadeira. As pessoas se revelam pelo que fazem e produzem e a sociedade os recompensam por isto. Todas as profissões são dignas de valor e merecem respeito. Algumas são mais rentáveis, outras nem tanto. Tudo depende da oferta e da procura, bem como a desenvoltura do profissional. Ao fazer uma análise mais profunda, é possível perceber que o sistema está bastante exigente quanto à cobrança dos seus trabalhadores de forma que, aqueles sem nenhuma preparação, poderá ser banido ou barrado no mercado de trabalho em detrimento daqueles que estudaram e se mostraram capazes de exercer o que foi solicitado. É bom saber que a concorrência não está desleal, tão somente atenta aos que melhor puder oferecer. Há quem diga que o salário-mínimo ideal para fazer cumprir tudo o que está constado na constituição brasileira deveria ser três vezes mais o que o governo tem oferecido, mas se formos refletir, veremos que não é bem assim. Talvez se, de repente as onerações triplicassem, certamente as profissões mais simples seriam bem afetadas, haja vista a dificuldade de um pequeno empresário, ou dona de casa pagar os seus funcionários. A solução mais imediata seria então as pessoas se prepararem mais com cursos técnicos ou superiores para poder oferecer o seu melhor e concomitantemente receber um bom salário compatível com o seu profissionalismo que, sem sombra de dúvidas, corresponderá ao ideal. 

Diríamos que estudar nos dias de hoje está bem mais fácil do que antigamente. Pode até ser que novas cobranças surgiram, mas foi para se adaptar ao mundo atual. No entanto, hoje o acesso às universidades ficou moleza para aqueles que optaram pelos estudos ostensivamente ao invés de ficarem ociosos, preguiçosos e vagabundos. Os que optaram pelos estudos, sentiram o peso da escolha, mas fitaram no futuro planejando uma vida bem melhor que tiveram os seus pais. Com isto temos acompanhado jovens médicos, advogados, delegados, policiais, padres, dentre outros e todos com uma competência admirável contribuindo para fazer a diferença na sociedade moderna. Os que dormiram no ponto tiveram que satisfazer com os subempregos, ganhando míseros salários e tendo que se desdobrar em diversos locais para conseguir sobreviver.

Infelizmente não poderíamos deixar de fazer as nossas críticas à exploração muito comum para os trabalhos simples e braçais entendidos como de pouca remuneração a tal ponto de muito assemelhar-se com a escravidão. São empresas inescrupulosas que tem a ousadia de exigir dos seus funcionários muito mais que eles possam oferecer e os pagam de maneira miserável enquanto enriquecem às suas custas. O Ministério Público e do Trabalho têm trabalhado muito para conter este tipo de empregador, mas ainda assim muitos outros surgem no anonimato diante da necessidade das pessoas em trabalhar. Certas horas a gente fica imaginando como pode o ser humano agir assim com o seu próximo. Há quem diga ser consequência do sistema capitalista de condução da economia, mas podemos dizer que se trata mesmo é de uma desumanidade e falta de Deus no coração.

Pois bem! Chegamos enfim na conclusão. Hoje batemos um papo bem bacana sobre o trabalhador e a sua influência na evolução da sociedade! Neste primeiro de maio é lembrado também São José Operário, o protetor de quem ganha seu salário a partir do seu ofício. Os trabalhadores merecem todos os méritos e reconhecimentos pelos seus esforços! Que as nossas crianças e adolescentes vivam com intensidade os seus momentos sem se esquecer que um dia ficarão adultas e que os estudos de hoje muito ajudará para que o futuro seja menos opressor com pessoas bem capacitadas e inteligentes! 

Fonte: CLIENT