25 de outubro de 2021 às 13:59
SÃO JOÃO PAULO II, ROGUE A DEUS POR NÓS!
Crônica de Elias Daniel de Oliveira em função do dia de SÃO JOAO PAULO II celebrado no dia 22 de outubro
A Igreja Católica celebrou no
último dia 22 São João Paulo II. Ele foi um papa fenomenal que proporcionou
muitas mudanças na ideologia cristã, dentre elas a aproximação com o Islã. A
sua simpatia, humildade e carisma comoveram muita gente e após a sua morte
diante de milagres confirmados, a igreja o beatificou e depois canonizou
oficializando a sua santidade.
No ano de 1980 o então Papa João
Paulo II esteve no Brasil e durante 12 dias percorreu aproximadamente 14 mil
quilômetros, visitando Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo,
Vitória, Aparecida do Norte, Porto Alegre, Curitiba, Manaus, Recife, Salvador,
Belém, Terezinha e Fortaleza. Por onde passava era aclamado e reconhecido como
um representante de Cristo por cristãos e também não cristãos. Durante o seu
papado visitou a nossa nação por três vezes. A primeira foi esta de 1980, onde
beatificou o jesuíta espanhol José de Anchieta; a segunda em 1997 quando rezou
uma missa campal no Aterro do Flamengo, para 2 milhões de pessoas e por último
em 1982 numa visita não oficial enquanto fazia escala para sua viagem à
Argentina. O seu nome de batismo era Karol Józef Wojtyla, um polonês nascido no
ano de 1920. Quando o cardeal é oficializado como papa, passa a ter outro nome
e ele escolheu JOÃO PAULO II, dando sequência ao seu antecessor que por sua
vez, homenageava João XXIII e Paulo VI, grandes reformadores da igreja. Teve o
terceiro maior pontificado, foram 26 anos como pontífice que iniciou no dia 16
de outubro de 1978 encerrando no dia 02 de abril de 2005 com a sua morte.
Muitos episódios marcaram o seu
trabalho pastoral, dentre eles o fato de ter sido um dos principais
responsáveis pela queda do Muro de Berlim que dividia a Alemanha em função da
Guerra Fria. Contribuiu também para o fim do comunismo na Polônia. Sofreu
algumas tentativas de assassinato. A mais grave foi no dia 13 de maio de 1981,
quando foi alvejado por um tiro em plena audiência na Praça de São Pedro, no
Vaticano. Preocupado com o povo sofredor, tomava providências que até ultrapassava
a sua condição de responsável pela igreja. No mesmo ano em que tentaram
assassiná-lo, enviou aos presidentes dos EUA, Grã Bretanha e França e ao
Presidente Geral da ONU, um documento científico das delegações da Pontifícia
Academia de Ciências encarregadas de ilustrar sobre as consequências de um
eventual uso de armamentos nucleares na Europa e no mundo.
Sempre se importando com a causa
dos santos, beatificou 1341 pessoas e canonizou outras 482. O fato de ter sido
polonês numa terra que muito sofreu com as perseguições nazistas, sempre deu
atenção aos candidatos a santos que fugia um pouco dos antigos perfis. Os seus
escolhidos foram pessoas importantes e simples com as mais diversas profissões
e etnias. Eles eram médicos, rainhas, frades, sacerdotes, freiras, donas de
casa, membros de ordens terceira de algumas congregações, fundadores de
institutos de vida consagrada, eslavos, europeus, africanos, asiáticos,
sul-americanos e até a primeira índia americana “pele vermelha”, beatificada
por ele e canonizada pelo seu sucessor o Bento XVI.
O seu diálogo com os muçulmanos
foi muito elogiado por aquele povo e também pelo resto do mundo. A sua maior
intenção era a promoção da paz. Com a sua humildade conversou muito com eles e
não temeu algum tipo de represália. O bonito foi que o papa não os criticou,
muito pelo contrário, rezou com eles voltado para Meca, principal santuário
Muçulmano. Durante a visita, João Paulo também manifestou à adesão turca à
União Europeia e elogiou o caráter pacífico do Islã. No ano de 1985, o pontífice visitou Marrocos
e celebrou uma missa para mais de 80 mil jovens muçulmanos. Na sua visita à
Jordânia no ano de 2005 ele mais uma vez falou de Paz. Nesta o rei Abdullah
descreveu o papa como o “Mensageiro da paz e símbolo de tudo o que é puro e
nobre”. O líder árabe disse ainda que ele trazia esperança para os palestinos
que aspiram a justiça e a estabilidade, uma promessa para os israelenses de
segurança e aceitação, esperança também para os libaneses de um futuro melhor e
para os sírios de que o triste capítulo da guerra tenha finalmente acabado. O
monarca ainda disse que tratava-se de uma prece para os irmãos do Iraque, em
prol de um mundo mais luminoso.
A Congregação para a causa dos
santos exige apenas dois milagres confirmados para a criação de novos santos.
Dentre tantos proporcionados por São João Paulo II, calcula-se em torno de 200,
citamos dois que contribuiram para o seu processo de santificação, como o caso
da irmã francesa Marie Simon-Pierre de 49 anos que tinha o mal de Pakinson,
confirmado a cura por um comitê de médicos que informou ao Vaticano o
diagnóstico e a cura. Também na Costa
Rica onde uma mulher, Floribeth Mora fora curada de um aneurisma cerebral
grave. Todos passaram por triagem e investigações e constatando a intercessão
do santo em prol destes curados. Assim, no dia 14 de janeiro de 2011 o Papa
Bento XVI aprovou o decreto sobre estes milagres, fazendo acontecer a sua
beatificação no dia primeiro de maio daquele ano e no dia 27 de abril de 2014,
juntamente com o papa João XXIII, dois novos santos foram oficializados para a
graça de Deus.
Pois bem, chegamos a mais um final. São João
Paulo II é considerado o protetor dos jovens e este dia 22 de outubro,
exatamente no dia mundial das missões, foi escolhido canonicamente por ter sido
nesta data que ele iniciou o seu extenso pontificado que durou 26 anos. Falar
de santos que podemos confirmar a sua veracidade é bastante gratificante por
nos auxiliar no fortalecimento da nossa fé, bem como para mostrar que temos intercessores
junto de Deus prontos a nos advogar. São João Paulo II, rogue a Deus por nós!!!
Fonte: CLIENT