08 de outubro de 2023 às 07:43
RESPEITEM AS NOSSAS CRIANÇAS!
Crônica de Elias Daniel de Oliveira, lida e interpretada por Evaldo Carvalho no Programa Show de Domingo do dia 08 de outubro de 2023

Na semana em que celebramos as
crianças, precisamos conversar sobre o assunto. O futuro da humanidade está nas
mãos delas e se elas não forem muito bem amparadas, preparadas psicológica e
intelectualmente, os jovens e adultos de hoje penarão quando forem idosos. Muitas
discussões envolvem o tema, como a questão do aborto, as ideologias, a
religiosidade, a educação escolar e familiar, os projetos de vida e por aí vai.
Pela crônica de hoje vamos apresentar argumentos que não podem ficar
despercebidos.
É muito sério o assunto! Desde
a concepção até a vida adulta, o ser humano não pode ser visto como um ser
qualquer, mais que um filho de Deus, ele é um ser social que vive coletivamente
dependendo dos outros e vice versa. Esta via de mão dupla fornecerá os
subsídios para a construção do futuro. Estamos assistindo no momento uma
discussão forte acerca da liberação do aborto e do uso de drogas. Os defensores
da ideia alegam que independente da vontade pública, as pessoas já abortam e
usam entorpecentes e que uma oficialização evitaria a clandestinidade. Mas,
convenhamos, esta liberdade desenfreada não resolverá o problema, tão somente,
intensificará. Ademais, liberar o aborto seria um atentado contra a vida de um
inocente que não consegue, sequer, se defender. Dizem que antes das 12 semanas
não seria tanta agressão, mas estudos comprovam que já existe vida neste
período. A crueldade é tamanha que perpassa o ato de respeito à mãe que não
deseja o filho, mas que poderia ter evitado no momento íntimo com seu parceiro,
salvo aqui, os casos de estupros que precisam ser analisados sob outra ótica.
Em uma de nossas crônicas passadas, campeã de aplausos e comentários, por nome
"O choro dos anjos", conversamos sobre o assunto e mostramos como é
penoso para o bebê que não consegue assimilar a maldade de sua mãe diante de
tanto amor que ele tem para oferecer. É mais ou menos por aí que precisamos
analisar a questão. Por todos os lados manifestações têm sido feitas na
valorização da vida por parte de várias igrejas, ONGs e especialistas, no
entanto, os nossos defensores do legislativo e judiciário estão querendo
ignorar a vontade popular e votar neste projeto que é uma afronta à civilidade
e à ética. Faz-se necessário repudiar os padres, pastores e cidadãos que
silenciam e direta ou indiretamente concordam com este assassinato cruel e
silencioso.
Cuidar das crianças de hoje
seria o mínimo para resguardar o futuro. Todas as atenções precisam ser
voltadas a elas. A sociedade precisa criar ambientes onde elas sejam
instruídas, vivam os seus momentos, sejam alertadas, orientadas e guiadas
eticamente. Incentivar a religiosidade também cai muito bem. O Incentivo à
liberdade deixa as na zona de conforto, impedindo-a de perceber que o mundo é
carregado de conflitos e desafios. Cabe à família a condução dos filhos para o
caminho do bem e da prosperidade, o problema se encontra naquelas que são
desestruturadas e não conseguem sequer sobreviver, quanto mais educar e
incentivar a ética entre todos. Diríamos que o sistema não tem contribuído
muito para que esta realidade aconteça, movimentos como o da Nova Era, novelas,
filmes, crenças, dentre outros, têm proporcionado um mundo averso aos bons
costumes.
As crianças de hoje estão sendo
bombardeadas com ideologias diversas, como a de gênero, que acredita ser
necessária a discussão do além homem e mulher; a que mostra avanço social com a
não proibição das drogas, mesmo sabendo que elas causam enormes danos ao seu
usuário e à família; à vida fácil adquirida de todas as formas, mesmo que, com
isso, o outro seja prejudicado; à violência que pelos jogos eletrônicos parece
tão natural. A questão do trabalho também não pode ficar fora, o Estatuto da
Criança e do Adolescente não admite em hipótese alguma que o menor trabalhe,
com exceção na condição de jovem aprendiz. De fato, a prioridade seria estudar
e se preparar para o futuro, mas não vai lhe causar traumas um auxílio
doméstico, uma administração financeira na sua mesada ou mesmo possuir alguns
hábitos leves de vendas rentáveis em cima de qualquer produto legal.
O quesito RESPEITO ÀS CRIANÇAS
envolve também a questão da pedofilia. A tara é uma aberração até difícil de
entender. É inadmissível que um adulto, às vezes até idoso sinta atração sexual
pelos pequenos. Faz-se necessário um tratamento ou punição severa aos que
insistirem nesta prática. Abortar, estuprar ou praticar a pedofilia,
praticamente entra no mesmo grau de gravidade que acarreta na criança transtornos
mentais horrorosos. A liberação do aborto mostra que o homem é um animal
devassador que não respeita sequer a sua cria. Se há algum interesse que as
crianças não nasçam, criem políticas públicas de orientação às pessoas com
intensificação nos métodos anticoncepcionais ou preservativos, mas, uma vez
engravidadas, que não aconteça o assassinato na barriga. As feministas adoram
utilizar aquela frase "meu corpo, minhas regras" como justificativa, mas
e a criança no ventre, que culpa tem? Por que ela precisa pagar o preço de uma vontade
ou displicência? Assim disse Madre Tereza de Calcutá:
"Eis porque o aborto é um
pecado tão grave. Não somente se mata a vida, mas nos colocamos mais alto do
que Deus; os homens decidem quem deve viver e quem deve morrer".
Para encerrar, atentemo-nos ao que disse o escritor Cláudio Nucci: "No
amor de uma criança tem tanta canção para nascer, carinho e confiança, vontade
e razão de viver". Também Rubem Alves: "São as crianças, que sem falar,
nos ensinam as razões para viver. Elas não têm saberes a transmitir. No
entanto, elas sabem o essencial da vida". Respeitemo-nos as crianças, elas
precisam da nossa atenção positiva, do nosso amor, do nosso carinho e dos
nossos cuidados. O próprio Jesus deixou a sua lição quando disse que se alguém
quiser garantir a sua salvação, que seja humildes como as crianças, porque
delas é o Reino dos Céus!
Fonte: CLIENT