Não faz muito tempo o mundo voltou a assistir cenas horrorosas de pessoas inocentes morrendo por causa da ideologia cultural, social e religiosa de alguns povos que resolveram se desentender de novo. Mais uma vez a guerra se mostra presente numa época que tanto se fala de paz. Pela crônica de hoje vamos refletir sobre o assunto e tentar desvendar este gosto que o ser humano tem pela privação da vida e proliferação da violência.

Já dizia Bob Dylan: "Quantas mortes ainda serão necessárias para que se saiba que já se matou demais?". Desde que o homem é homem, os conflitos existem. É impressionante como não se consegue viver em harmonia e paz. A maioria dos motivos são idiotas e outros caminhos poderiam ser utilizados para a resolução, mas a truculência humana é algo inexplicável, principalmente quando assassinam pessoas de maneira cruel só para intimidar o inimigo. Atualmente o conflito no Oriente Médio é resultado de uma antiga disputa territorial, religiosa e ideológica. Nas vezes anteriores assistiu-se muitas desgraças com finalizações envolvendo tratados de paz e acordos, mas os grupos radicais não abrem mão da vingança e insistem continuar lutando, mesmo perdendo soldados, terras, moral e povos. Não foi cessado ainda o conflito entre a Ucrânia e Rússia, mas vamos voltar a atenção hoje à Faixa de Gaza que tem ocupado as principais páginas dos noticiários. A história destas nações remete há mais de cem anos, mas muito antes de Jesus Cristo, estes povos não se entendiam. O Estado de Israel foi criado para tentar organizar a região, mas os países vizinhos como o Egito, Palestina, Cisjordânia, dentre outros, tinham dificuldade desta aceitação e sempre entraram em guerras. Em todas Israel ganhou e no final sempre tinha um tratado de paz para a promoção da harmonia e acordos, com exceção da Palestina que nunca quis concordar com o imperialismo israelense. A Faixa de Gaza, do tamanho de um estado brasileiro, é uma região pobre e sempre dependente de ajuda humanitária, fica às margens do Rio Mediterrâneo e de Israel que por sua vez é rico e próspero. O problema é que os habitantes da Faixa de Gaza cismaram de colocar no poder o Grupo Radical Hamas que detesta Israel. Já não é de hoje que eles estão se preparando e aguardando alguma fragilidade do inimigo para atacar e o maior problema é que não estão enviando mísseis aos prédios administrativos e sim em locais aleatórios, dizimando pessoas inocentes.

A Faixa de Gaza é predominantemente islâmica, enquanto Israel tem povos judeus, cristãos e muçulmanos. Segundo o Alcorão, livro sagrado do Islã, os discípulos de Maomé precisam seguir à risca suas recomendações, principalmente na defesa da fé em Alá. Desta forma fica fácil entender a existência do terrorismo e dos hábitos radicais daquele povo que não mede as consequências dos seus atos.  É exatamente a prática do JIHAD, que tem dois significados para a religião deles, um a luta pela melhoria pessoal sob as leis do islamismo, o outro pela busca de uma melhor humanidade por meio da difusão da influência de sua filosofia e com o esforço que devem fazer para levar a religião islâmica para um maior número de pessoas. O Hamas é um defensor incomensurável do Islamismo e está disposto a usar todas as suas forças e armas pela causa e como Israel já abriu margens para outros caminhos, tornou-se então um inimigo natural que precisa ser combatido.

Vejam como são as coisas, todo este conflito está acontecendo exatamente na região em que viveu Jesus e percebam a ironia, apenas 19% da população é cristã. Em Israel predominam os judeus ortodoxos, aqueles que, mesmo sendo guias na Terra Santa, ainda aguardam a vinda do messias prometido pelos profetas. No meio desta mistura toda, encontramos os muçulmanos que querem de todas as formas a soberania religiosa. Se pelo menos fosse uma disputa silenciosa na tentativa de resgatar fiéis pelo convencimento religioso, mas não, acreditam que o melhor caminho seria a prática da força armada. Certa vez Jesus tentou pregar para este povo, bem antes de Maomé ter fundado o Islamismo, mas não foi bem recebido, muitos diziam ser ele o filho do José o Carpinteiro, de Maria que era filha de Ana e Joaquim e que não tinha cabimento querer se dizer profeta. As Sagradas Escrituras relataram que naquele lugar Jesus não fez nenhum milagre e ainda desabafou: "Nem um profeta é bem aceito na sua própria terra".

Estamos aqui comentando sobre a guerra dos Palestinos e Israelenses, talvez seja porque estamos muito assustados com tantas atrocidades, mas não temos como acusá-los se há entre nós muitos conflitos, guerras e desentendimentos. Alguém pode até querer dizer que são proporções diferentes, mas que todo ato de violência gera ainda mais violência e que o pai do mal é o demônio, isso ninguém pode negar. É até ruim e deixa todo mundo numa agonia enorme assistir os noticiários policiais, é cada notícia, que até Deus duvida! As pessoas estão muito sem noção ou quem sabe o excesso de liberdade seja o vilão de tudo. A não religiosidade muito contribui também para tanta desavença, isso sem contar o uso desacerbado de drogas. Neste ponto lembramos aquela frase citada no Livro de Gênesis (6,6): "Deus arrependeu-se de ter criado o homem na terra e teve o coração ferido com íntima dor". Por que não viver em paz? Por que não o respeito mútuo? Por que achar ser o dono do mundo? Por que conceber as armas como promotora da concórdia? Já dizia o Pequeno Príncipe: "Como os adultos são complicados".

O MUNDO PRECISA DE PAZ! Assim vamos encerrando o tema de hoje! Albert Einstein falou certa vez que, "A Paz é a única forma de nos sentirmos realmente humanos". Nascemos para viver a irmandade e o amor. Deus, na sua divina sabedoria não criaria alguém que fosse a sua imagem de semelhança para guerrear, sabemos quem começou tudo isso foi o anjo expulso do céu, o famoso Lúcifer, ele que que é o promotor da discórdia, da ignorância, do desamor, do egoísmo, enfim de tudo aquilo que nos afasta de Deus. Que sejamos os promotores da paz na nossa família, cidade, estado, país e mundo! O Mundo precisa de Paz!

Fonte: CLIENT