Dois momentos fortes para este dia: Nossa mãe, a padroeira do Brasil e as crianças. Estes temas se encaixam como uma luva! Jesus disse certa vez que quem desejar entrar no céu, seja puro como as crianças e pelo outro tema, nem precisamos dizer muita coisa, nosso mestre era apaixonado com a mãe dele. Bom, o assunto promete! Vamos então à nossa reflexão!

O dia de NOSSA SENHORA APARECIDA é considerado o principal feriado religioso nacional. A cidade de Aparecida, no norte do estado de São Paulo recebe todos os dias grande número de romeiros, ampliando ainda mais neste dia. O número de graças recebidas ultrapassa muito os registros da sala dos milagres da basílica do santuário. Como somos gratos à mãe de Jesus, que também é nossa! A história de Aparecida iniciou em cima de cenas fortes e tristes com personagens escravos, pescadores, povo sofrido e por aí vai.  Hoje, os brasileiros de todas as classes, raças e localização a veneram com muita alegria. As romarias vindas de toda a parte do país, algumas delas até de fora, são sagradas para os católicos que reconhecem os mais diversos títulos de Nossa Senhora, mas não dispensam a veneração à padroeira do Brasil. A cidade transparece religiosidade por todos os cantos, desde os momentos sagrados, como no comércio local. Certamente os evangélicos são obrigados a se adaptarem para não se revoltarem. Jesus, na cruz, confiou à João a maternidade de Maria e vice versa, sabemos que João estava nos representando, assim, somos também filhos da Virgem de Nazaré e irmão do Filho de Deus! A nossa fidelidade precisa ser verdadeira, ter uma intercessora como esta é um privilégio incomensurável. Somos muitas vezes criticados por irmãos de outras igrejas, alegando blasfêmia, mas entendem tudo errado, nós católicos adoramos de verdade é só a Deus, quanto à Nossa Senhora, amamos com todo o nosso coração e temos por ela uma estima tão grande que a comparamos à mãe que nos gerou.

Quanto às crianças, precisamos voltar a nossa atenção a elas! Afinal de contas, comandarão o mundo do futuro com as ferramentas fornecidas por nós hoje. Assim, faz-se necessário uma boa educação, condução aos assuntos relacionados à religião, muita ética, moral e respeito, conscientização acerca dos males comuns nos dias de hoje, como as consequências pelo uso de entorpecentes, mostrar a desnecessidade da violência, deixar claro que o diálogo é a melhor maneira de resolver uma pendenga, enfim, não permitir que elas se frustrem e valorizem mais a vida. É bom levar em consideração que as crianças tem muita coisa a nos ensinar, a sua pureza, fragilidade, beleza, compreensão, amor a Deus e à Nossa Senhora, vontade de aprender, de ajudar, enfim, tem horas que penso que os adultos é que são complicados, como já dizia o Pequeno Príncipe. Eles veem problemas onde não existem e acabam influenciando os pequeninos. Nas escolas é muito comum encontrar algum aluno com problema que ao ser sondado, percebe-se que a família que é muito desestruturada. Uma belíssima canção de Nelson Ned muito contribui para a nossa reflexão, o nome é: DEUS ABENÇOE AS CRIANÇAS, acompanhe: "Em cada rostinho tão lindo de uma criança a brincar. Nos parques da minha cidade, no pátio de um grupo escolar. Eu vejo a expressão de alegria que me faz sentir tão feliz. São meus irmãozinhos, são brasileirinhos, crescendo com o meu país. Deus abençoe as crianças! As crianças do Brasil, para que elas tragam ao mundo um amor que jamais existiu. Deus abençoe as crianças e a juventude também, um sol de esperança no mundo surgiu, raiou a juventude do Brasil. E cada criança que eu vejo, desperta o meu lado infantil. E eu vou rabiscar nas paredes que eu também amo o Brasil. Crianças que brincam de roda em volta de todo país. São meus irmãozinhos, são brasileirinhos e eu me sinto tão feliz!".

 Maria, pela anunciação do anjo, aceitou ser a mãe do Filho de Deus. Ainda jovem, mesmo grávida, visitou a prima Isabel e se felicitou com sua tardia gravidez. Pela histórica bíblica, José era um viúvo que tinha outros filhos que ela ajudou a cuidar, enfim, a ligação entre Nossa Senhora e as crianças era muito grande. O menino Jesus cresceu em um lar temente a Deus, de gente trabalhadora, respeitadora, ética e bacana. A sua convivência com os amigos e a família era muito normal, ele brincava, trabalhava, rezava, estudava e aprendia como ser uma pessoa correta e cumpridora de seus deveres. A família de Nazaré é um exemplo para nós! Eles não possuíam muita coisa, no entanto eram ricos de sabedoria, de amor e religiosidade. José foi um pai esplêndido! Conseguia mesclar severidade com amorosidade e respeito, ensinou sua profissão a Jesus e mostrou-lhe o caminho do bem. A Bíblia não relata a sua morte, mas certamente causou muita tristeza em toda a família. Quanto à Maria, assumindo então os dois papéis, foi âncora até o final da vida de Jesus quando foi crucificado e morto na cruz, além de testemunhar a sua pós morte com a ressurreição.

Recentemente tratamos o tema ADULTIZAÇÃO INFANTIL, nele focamos um grande erro dos adultos em pensar estar fazendo certo ao outorgar responsabilidades de gente grande às crianças. Na crônica, lembramos muito o lado artístico, mas, infelizmente, aplica-se em todos os outros setores. As brincadeiras infantis são essenciais para o desenvolvimento humano, privá-las acarretará problemas psicológicos seríssimos e queima de etapa que refletirá mais tarde. Até mesmo os primeiros passos na aprendizagem precisam acontecer no lúdico, esta metodologia não falha e nem causa frustração. Ademais, até os adultos precisam ter um momento criança nas suas vidas no meio de tantas seriedades do dia a dia!   

Que Nossa Senhora Aparecida abençoe as crianças e as suas famílias! Que não lhes falte o alimento físico e espiritual, que o exemplo dentro de casa seja sua principal guia, que nas escolas aconteça de fato a aprendizagem a partir de suas aptidões e competências, que a saúde marque presença sempre, que as más influências possam se afastar para a aproximação daquilo que é bom, que os anjos da guarda estejam sempre presentes e que elas cresçam na sabedoria, no amor, na gratidão e na paz. 

Fonte: CLIENT