11 de dezembro de 2022 às 08:00

NOSSA FRAGILIDADE DIANTE DA GRANDEZA DE DEUS!

Crônica de Elias Daniel de Oliveira, lida e interpretada por Evaldo Carvalho no Programa Show de Domingo do dia 11 de dezembro de 2022

Crédito:versiculoscomentados.com.br

Dezembro está aí com uma velocidade que mais parece um foguete. Já estamos no segundo domingo, onde a igreja celebra o terceiro final de semana do Advento e nós aqui pensando como será o réveillon, o natal e o ano novo que está logo ali na frente. Enquanto isto, dando um tchau para o 2022 que chegou com um compromisso medonho de fazer a vida ser diferente, bem depois dos encerramentos das preocupações com a COVID e fechando com um arzinho de que a pandemia ainda ronda por aqui e se encontra com nova roupagem.

Todo final de ano fica esta expectativa de que a vida deve seguir no seu ritmo normal, mas em compensação nem tudo está concluído. Em se tratando de Copa do Mundo, mais uma vez o Brasil volta para casa. Estes cinco títulos conquistados continuarão cravados na nossa camisa da seleção, quem sabe na próxima competição possamos conquistar o tão sonhado EXA, mas, não foi desta vez e Deus não tem nenhuma culpa nisto, haja visto os torcedores adversários terem rezado também. Alguém tem culpa nesta história? Não. Ninguém tem, ao mesmo tempo que todos têm. Por quê? Simplesmente pelo fato de acharmos que somos os melhores em tudo. Quando Deus criou o mundo, não pensava que a sua criatura seria tão competitiva e ousada. Era interesse dele que houvesse harmonia e que tudo transcorresse na mais perfeita paz, mas não foi isso que aconteceu. Para início de conversa, a serpente que provocou a curiosidade da mulher - ou do homem - de conhecer os bastidores do conhecimento fez com que o projeto divino fosse por terra. Hoje, "pagamos o pato". Tudo bem que serviu para o nosso crescimento. Sabemos que os Anjos do Céu continuam do nosso lado, nos fortalecem e contribuem para os nossos momentos de fraqueza, mas cabe a nós a fidelidade aos assuntos divinos. Já passou a hora das pessoas parar de pedir tanto e passar a agradecer mais. Se este hábito fizer parte do cotidiano das pessoas, com certeza o mundo será diferente. A chegada do Natal nos convida a conversão ou, pelo menos, à renovação da conversão. Vejam que a maioria das leituras destes últimos finais de semana trabalharam o assunto. Este Jesus que está para comemorar o seu aniversário é o mesmo anunciado pelos profetas. João Batista, seu primo, dizia que não ser capaz de encostar o dedo na sua sandália, exatamente porque a grandeza e magnitude divina não se compara à fragilidade humana.

Aquela sensação de revisão de vida começa a se fazer presente nos nossos propósitos para esta reta final. Muita coisa havíamos prometido e, com certeza, não conseguimos alcançar o objetivo. O ano de 2022 foi guerreiro para fazer valer o novo normal. Os dois anos anteriores foram terríveis com disputas horrorosas entre o bem e o mal, o certo e o errado e aquela velha expectativa de como seria o futuro. Graças à Deus e ao esforço dos cientistas, a pandemia foi amenizada e todo mundo apostou todas as suas fichas na vida nova prometida. Diante da calmaria, novas tempestades se fizeram presentes, como a eleição mais disputada da história do Brasil, a Copa do Mundo onde a nossa nação seria a favorita, e, no entanto, tropeçou. Mas... é vida que segue! Nem tudo são flores! Tudo serve de lição! Os percalços existem para que possamos olhar a vida de outra forma, por muitas vezes em nossas crônicas citamos Carlos Drummond de Andrade com o seu poema da pedra, onde ela serviu de guia, muito mais do que de tropeço.

O ano novo não demora a chegar e mesmo que possamos fazer mil projetos, todos serão alcançados parcialmente. Esta máxima não falha e não precisamos ficar tristes por isso. Somos seres limitados e precisamos reconhecer que o único grande é Deus, a quem devemos respeito, amor e fidelidade.  Dentre tantos versículos sobre o tema, atente-se a este de Isaias (40,28): "Será que você não sabe? Nunca ouvir falar? O Senhor é o Deus eterno, o criador de toda a terra. Ele não se cansa nem fica exausto, sua sabedoria é insondável" e também do livro de Jeremias (10,6): "Não há absolutamente ninguém comparável a ti, ó Senhor. Tu és grande e grande é o poder do teu nome". Já passou da hora de todos observarem que é necessário reconhecer a grandeza divina. Os obstáculos não existem para nos destruir, mas para nos elevar. Simples assim! Em João 14, temos: "Em verdade, em verdade eu vos asseguro que aquele que crê em mim fará também obras que Eu faço e outras maiores, pois eu vou para o Pai. Assim, seja o que for que vós pedirdes em meu nome, isso eu farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Qualquer coisa que pedirdes em meu nome, eu te concederei".

Um fator precisa ser levado em consideração, o de fazer a nossa parte. Precisamos viver cada dia como se fosse o último e mais do que isto, pensar nos outros. Por diversas vezes comentamos que é necessário pensar no próximo, o próprio Jesus abordou esta temática muitas vezes. Vivemos na coletividade e da mesma forma que gostaríamos de ser cuidados, precisamos cuidar dos outros. O egoísmo só pode nos levar à destruição. A ganância tende também a nos reduzir em cinzas. A ódio e a violência não servem para nada, a não ser fazer andar na contramão da vida. A partir do momento em que vivermos uns pelos outros, o nosso ano novo será fascinante, pode ter certeza que até os momentos difíceis serão superados.

Pois bem, chegamos a mais um final! Hoje utilizando a grandeza de Deus para nos fazer repensar o ano que está encerrando e procurando forças para romper com o novo que está se aproximando. A sabedoria precisa ser o guia dos nossos passos, para que assim possamos saber por onde andar. O escritor Aiden Wilson Tozer já dizia que "Deus responde nossas orações não porque somos bons, mas porque ele é bom".

Fonte: CLIENT

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