11 de julho de 2021 às 08:25
MÚSICAS E CANTORES QUE NOS CONTAGIAM!
Crônica de Elias Daniel de Oliveira no dia 11 dejulho de 2021
Não tem alma viva neste mundo
que não goste de música. Existem musicais dos mais diversos gêneros para
agradar todos os públicos. Elas colaboram na diversão, no descanso, na oração,
na contemplação, nas lembranças, nas recomendações, no consolo, enfim, em todos
os momentos do cotidiano. A Crônica de hoje vai abordar este assunto exatamente
porque nesta semana se comemora os cantores, com foco nos roqueiros, sertanejos
e compositores.
Sem nenhuma sombra de dúvida, a
música é um dos principais elementos da nossa cultura. Acredita-se que ela
tenha surgido na pré-história exatamente quando os primeiros homens ouviam os
sons da natureza. A flauta de osso, que entra na lista dos instrumentos mais
antigos, teria sido criada no ano de 60.000 a.C. e as liras e harpas a 3.000
anos a.C. Nas suas funções, no decorrer da história, a música servia para
louvar os deuses, exaltar autoridades, lutar, dentre outras. No início os sons
eram criados independentes da nomenclatura das notas musicais que só ganharam
identificações e ritmos teóricos com o monge italiano Guido D’Arezzo que
colocou os nomes como conhecemos hoje, diferente do uso pelos gregos que usavam
letras para identificar as notas musicais. É certo que todo mundo curte música,
mas conhece pouco ou quase nada da teoria e é muito interessante quando
deparamos com pessoas entendidas que possuem um ouvido apurado para detectar sons
e suas minúcias. Para obter esta compreensão, é necessário saber o que é o SOM,
o que na verdade não passa nada mais do que a vibração produzida nos corpos
elásticos que são definidas como REGULARES, aquelas que possuem altura
definida, ou seja, quando conseguimos ouvir que ali foi produzida em nota
musical, como dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, bem como suas variações com
sustenidos e bemóis e IRREGULARES, que são todos aqueles barulhos que ouvimos
no dia-a-dia que podem ditar o ritmo para uma música, como a batida de um
instrumento de percussão (menos marimba e xilofone, que produzem sons
regulares) ou aquelas que nos acompanham o tempo todo como a paisagem sonora, a
sirene de uma ambulância, o som das britadeiras dos operários, buzinas dos
carros e outros que não podemos distinguir a altura.
Nas análises culturais fica
sempre aquela disputa sobre o que é a verdadeira música. Mas, neste ponto,
vamos considerar que o gosto é extremamente pessoal e que todas as canções
merecem respeito. É claro que todos precisam passar uma mensagem ou mesmo fazer
bem a alguém. Acredito que se ela proporcionar violência, deselegância,
instigação ao ódio, destruição das pessoas, incentivo ao erro e à destruição
humana, não pode entrar na lista das que merecem veneração ou designação
cultural. Agora, se ela for dançante, apaixonante, contemplante, ou mesmo
possuir conteúdo de sofrência, amor, humor, religiosidade, ensinamento, enfim,
que fizer bem ao ouvinte, ai sim, pode ser considerada uma verdadeira música e
merecedora de aplausos e fãs.
Sobre o número de canções
criadas até hoje, este número é extremamente impossível de citar. É claro que
pelos registros de patentes poderia descobrir alguma coisa, mas a música é
livre e ela surge assim do nada. As pessoas que possuem o dom da composição ou
mesmo a observação dos sons conseguem gerar lindas melodias assim do nada, como
se estivessem simplesmente conversando. Quanto ao uso de instrumentos, a
aprendizagem e a prática são necessárias, embora haja músicos autodidatas que parecem
brincar com os sons fazendo brilhar os olhos dos leigos no assunto.
A data que é lembrada os
músicos é dia 13 de julho, ainda assim alguns a comemore no dia 27 de setembro.
Bom, esta indecisão acontece porque ainda não há uma lei que regulamente a data
oficial. A profissão de cantor foi regularizada no nosso país com a criação da
Ordem dos Músicos no Brasil, com a lei nº 3.857, de 22 de dezembro de 1960. A
utilização do dia 13 como dia do cantor, é porque nesta data se comemora o DIA
MUNDIAL DO ROCK, ritmo musical que surgiu em meados dos anos 1950, popularizado
pelo consagrado roqueiro Elvis Presley. Parece até ser coisas de extremos,
quando o compositor sertanejo também aproveita a data para a sua comemoração,
mas, não é isto, música é música em todos os sentidos. O que importa é que
todas as pessoas se beneficiem cada um do seu jeito.
Bom, se o espaço fosse maior,
poderíamos continuar falando de música sem repetir as palavras por muito tempo,
haja vista o assunto nunca esgotar. O que seria desta emissora se não
pudéssemos contar com elas, não é? Aqui fica a nossa gratidão aos músicos e
intérpretes, que, infelizmente têm passado momentos difíceis nesta pandemia por
não poder fazer shows numa época em que os CDs ficaram retrógrados. Se Deus
quiser, tempos melhores virão e tudo voltará na sua normalidade. O filósofo
polonês Arthur Schopenhauer dizia que, “A
música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende”.
Enfim, chegamos a mais um final! Hoje viajando
pelo mundo da música. Notaram que numa grande maioria das vezes as músicas
dizem em poucas palavras seguidas de melodia um monte de coisas que não
conseguiríamos falar com o nosso discurso? É por estas e outras que os nossos
aplausos hoje vão para todas as pessoas que mergulham nas águas profundas das
notas musicais para deixar a nossa vida mais gostosa!
Fonte: CLIENT