08 de maio de 2022 às 07:52

MÃES DE OUTRO JEITO!

Crônica de Elias Daniel de Oliveira lida e interpretada por Evaldo José de Carvalho no dia das mães (08/05/2022)

Crédito:web

Levando em consideração a importância da data, não poderíamos desenvolver outro tema neste dia a não ser o das MÃES. Na procura por alternativas de desenvolvimento para não repetirmos os mesmos dizeres dos anos anteriores, a crônica trabalhará com a maternidade não biológica, mas que merece também todos os aplausos. Vamos então cair de braçadas neste formidável assunto?

São muitas designações para quem pratica a maternidade independente de ter gerado, citamos, por exemplo, amas de leite, as avós, madrinhas, tias, as que abraçaram a adoção, as monitoras de creche, freiras que atuam em entidades de caridade, as professoras, as cuidadoras de idosos e aquelas que possuem histórias maravilhosas citadas em documentários, filmes, músicas, novelas ou mesmo nos livros. Estes filhos "adotados" são tão amados que as consideram carinhosamente! Em se tratando de adoção, todo um contexto chama a atenção: crianças em orfanatos são deixadas pelos pais que por inúmeros motivos não puderam criá-las e assim elas ficaram à mercê de casais que não puderam ter filhos, mas faziam escolhas minuciosas como cor, idade baixa, ausência de deficiências e por ai vai. As que já se tornaram adolescentes, possuem alguma necessidade física específica ou outros fatores, se amarguram na espera de alguém que as aprecie. Atualmente estima-se que existam cerca de 45 mil pessoas interessadas em adotar e 9,5 mil crianças e adolescentes aptos para ser adotados, mas a burocracia dificulta um pouco, embora seja necessária nesta época em que existe tantas pessoas com más intensões. Um casal que acolhe independente de históricos, exerce um papel fascinante na sociedade. São merecedores de aplausos, embora a maioria prefira o anonimato para não expor a criança e poder viver na normalidade como uma família completa, perfeita e feliz. É interessante que este sentimento materno funciona até mesmo com os animais. É comum ver espécies diferentes cuidando de filhotes abandonados. Há registros, inclusive, de crianças adotados por eles, como no caso das irmãs Amala e Kamala encontradas em uma caverna na Índia no ano de 1920, elas estavam sendo cuidadas por uma loba.  Oxana Malaya da Ucrânia em 1983 cuidada por cães da casa, haja vista a negligência dos pais que ficavam a maior parte do tempo bêbados. Natasha Kray, na Sibéria em 2009, encontrada dentro de casa com 5 anos de idade comportando como um cachorro, bastante ágil, fuçando e farejando por todos os cantos, andando de quatro, latindo e rosnando para os estranhos. John Ssbunya da Uganda encontrado no ano de 1990. Aos seis ele anos fugiu de casa quando assistiu seu pai assassinando sua mãe. Na floresta abrigou-se num buraco de uma árvore e foi adotado por uma tribo de macacos que o ajudou a sobreviver na selva, alimentando-o, dando carinho e se tornando um deles. Marina Chapman que era uma menina britânica de apenas 4 anos de idade e que em 1954 foi sequestrada na Colômbia. Mesmo recebendo o resgate, os sequestradores a abandonaram numa floresta e ela foi acolhida por macacos-prego. Em 2008, em Volvogrado, na Rússia, assistentes sociais encontraram um garoto de 7 anos de idade vivendo entre pássaros. Bom, são muitos relatos! Não existe explicação para este mistério que se tornou característico das mães, os pais podem ser os melhores do mundo, mas nunca se compararão a elas.

São consideradas também mães aquelas que cuidam, mas devolvem! É o caso de monitoras de creches e professoras. O seu papel materno é essencial para a formação das crianças e elas correspondem à esta condição. O carinho, o repasse das boas maneiras, a aprendizagem, a valorização, a religiosidade e assim por diante. Existem muitas pessoas que carregam lindas lembranças destes tempos, quando se sentiam privilegiadas por possuírem duas ou mais mães. Citamos também as avós! Quem não as curtiu, não conheceu a felicidade! Sei que muitos dirão que não é bem assim por existir aquelas distantes e aborrecidas, mas, como o nosso propósito é o enaltecimento das mães, voltaremos à atenção apenas para as boas! Algumas apenas ajudam a cuidar, outras assumem de verdade e exercem uma maternidade carregada de muito amor, carinho e conhecimento. A competência delas é tão nítida que algumas mães ficam até com ciúmes. Triste realidade é a avó que, mesmo sem condições por causa da idade e inúmeras outras limitações, são obrigadas a criar os filhos de seus filhos negligentes e irresponsáveis. Ainda assim podem ser consideradas verdadeiras heroínas diante de tamanha desenvoltura ao cuidar de netos como se fossem filhos depois de tanto tempo. Quanto às mães de leite, lembro Milionário e Zé Rico na música que leva este nome, onde ele a tratava como sol da sua vida. Que lindo poder oferecer seu líquido precioso para alimentar outra criança! Citamos também como mães as cuidadoras de idosos e reafirmamos esta fala! Depois de certa idade, as pessoas são muito carentes e necessitam de muita atenção! Uma boa cuidadora consegue tratar delas como se fossem crianças, ao oferecer muito carinho e as fazê-las se sentir amadas e adotadas! Madre Tereza de Calcutá dizia que a ferramenta que ela mais utilizava para cuidar dos seus idosos e doentes era o AMOR!

Enfim, é isto! Muito gostoso falar das mães! Hoje com foco nas mães emprestadas. Se procurássemos na internet exemplos de mães que deram a vida por seus filhos não biológicos, não conseguiríamos espaço suficiente para tal. Abraham Lincoln dizia que tudo aquilo que ele era ou pretendia ser, devia a um anjo, a sua mãe. Fica aqui então o nosso abraço à todas as mães! As que geraram e às que atuaram de outra forma! Que Nossa Senhora que nos adotou aos pés da cruz ajude todas as mães a praticar a sua maternidade em plenitude! Que os filhos reconheçam os seus valores e retribua todo este carinho.

Fonte: CLIENT

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