Mais uma vez, dia das mães!!! Que data brilhante!!! Como não comemorar? As mães são muito especiais, até Jesus, mesmo sendo Deus, fez questão de ter uma! Este tema guiará a nossa reflexão de hoje.

Vamos começar o nosso bate papo com uma historinha? O nome dela é "A criança e Deus": "Uma criança, pronta para nascer, perguntou a Deus: – Dizem-me que estarei sendo enviada à terra, amanhã. Como vou viver lá, sendo tão pequena e indefesa? E Deus disse: Entre muitos anjos, escolhi um especial para você; lá estará esperando e tomará conta de você. – Mas diga-me, aqui no céu não faço outra coisa a não ser cantar e sorrir; o suficiente para ser feliz. Serei feliz lá? – ‘Seu anjo cantará e sorrirá para você… A cada dia, a cada instante sentirá o amor do seu anjo e será feliz. – Como poderei entender quando falarem comigo, se não conheço a língua que as pessoas falam? – Com muita paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar. – E que farei, quando eu quiser falar com você? – Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar. – Eu ouvi dizer que na Terra há homens maus. Quem me protegerá? – Seu anjo a defenderá, mesmo que signifique arriscar sua própria vida. – Mas eu estarei sempre triste, porque não o verei mais. – Seu anjo lhe falará de mim, ensinar-lhe-á a maneira de vir a mim, e eu estarei dentro de você. Neste momento havia muita paz no Céu, mas vozes da Terra já podiam ser ouvidas. A criança, apressada, pediu suavemente: – Oh! Deus, estou a ponto de ir agora; diga-me, por favor, o nome do meu anjo. – Você chamará o seu anjo de Mamãe!"

Por todo o mundo, encontramos as mais diversas faces da maternidade, além das convencionais, temos as mães solteiras, as avós que criam os netos, as mães adotivas e aquelas que exercem este dom no seu trabalho e na sociedade, mesmo sem terem filhos. Os pais têm também os seus méritos, mas as crianças sempre mostram predileção inicial a elas e é justificável, afinal de contas o filho é um pedacinho de sua mãe, percebe-se assim uma telepatia incrível onde as mães sabem direitinho o que se passa no coração da sua cria, desde doenças até mesmo sentimento, esta máxima é defendida, inclusive, pela ciência.

O papel de mãe e mulher se misturam. No passado a valorização feminina ficava muito a desejar, foram muitos casos de famílias imensas em que o pai agia apenas como o macho alfa, aquele que era o único a sustentar a casa e se sentia em condições de ter poder sobre todos, desde os filhos até a esposa, vários deles achavam normal possuir relacionamentos externos e se formos ainda mais longe, encontramos casos dos Senhores de Engenho que ludibriavam as escravas para explorar delas sexualmente. Na Sociedade Moderna, o papel das mães mudou, fundamentalmente com a necessidade de também sair para trabalhar e garantir a sua independência, o problema se concentrou no fato de encarar dupla jornada e os homens, mais uma vez, inertes à situação. É muito comum ver separações em que os filhos acabam por ficar com as mães e aquilo que chamamos de modernidade, se torna cena repetida de tempos antigos.

Dissemos sobre o elo umbilical entre a mãe e o filho, elo este que ultrapassa o ventre. A mãe consegue entender os filhos de maneira sábia, eles, no entanto, já não possuem esta habilidade. Muitas sofrem em silêncio ou mesmo a olhos vistos, mas, nem assim os sensibiliza. Como é terrível escutar de alguns a velha frase: "Eu não pedi para nascer", esta exclamação cai como uma facada bem no coração delas por saber que daria a vida por eles e agora, recebendo como agradecimento, uma fala idiota desta. Como sofrem algumas mães que, apesar de ter repassado tanta educação e amor, recebem a notícia que sua cria está atolada no mundo das drogas ou mesmo do crime, ainda assim continua os amando e desejando ansiosamente por suas mudanças. Como dói uma mãe precisar ir a um presídio para visitar o seu filho e pior ainda ver que ele continua se sentindo o dono da verdade sem nenhuma vontade de fazer valer o privilégio de filho querido que ela sempre almejou.

As mães são verdadeiras heroínas, elas conseguem superar os desafios, doenças, dificuldades financeiras e crises familiares, sempre mostrando força e resiliência. Várias quebram estereótipos e moldes ao fazerem escolhas diferentes das que a sociedade tradicional espera. A sua capacidade é simplesmente inexplicável, talvez porque tenha se inspirado na mãe de todas, Maria Santíssima, que foi o melhor exemplo de convicção, destreza e amabilidade de todos os tempos.

O Brasil celebra o dia das mães no segundo domingo de maio, a data tem origem nos Estados Unidos, em 1907, devido aos esforços de Anna Jarvis, mas a celebração só chegou por aqui no ano de 1932 com a ajuda do então presidente Getúlio Vargas. Percebe-se que nos outros países acontecem algumas modificações, como por exemplo no Reino Unido que celebra no quarto domingo da quaresma, numa ocasião em que os trabalhadores podiam retornar às suas casas e visitar suas mães, muitas vezes levando presentes e bolos. No México celebra-se em 10 de maio, na França, que começou a ser celebrado no início do século XX, como uma homenagem às mães de soldados que morreram na Primeira Guerra Mundial, lá foi oficialmente reconhecido em 1920 e é celebrado no último domingo de maio e se coincidir com pentecostes, adiam para o primeiro domingo de junho. Na índia não tem nenhuma data específica, mas a celebração tem ganhado grande popularidade com a influência ocidental comemorando assim meio sem compromisso no segundo domingo de maio.

Pois bem! Chegamos a mais um final! O espaço é pequeno para falarmos tudo o que as mães merecem, mas fica aqui a nossa homenagem! Que Deus continue abençoando todas as mães! Que Nossa Senhora as continue auxiliando com a experiência que ela possui! Que os filhos reconheçam o seu valor e as ame muito! Que os esposos intensifiquem seu papel e não permitam que elas sobrecarreguem a ponto de adoecerem. Que a Sociedade não as massacrem com suas ideologias. Enfim, que todas as mães sintam a alegria desta data como agradecimento a Deus pelo seu dom! 

Fonte: CLIENT