15 de outubro de 2023 às 07:48

BOM SUCESSO, TRÂNSITO E PEDESTRES!

Crônica de Elias Daniel de Oliveira lida e interpretada por Evaldo Carvalho no dia 15 de outubro de 2023 no Programa Show de Domingo

Crédito:bomsucesso.mg.gov.br

Embora percebamos pouca movimentação de empresas vindo para Bom Sucesso, a cidade tem se mostrado movimentada quanto ao fluxo de pessoas e veículos. Pela crônica de hoje vamos fazer algumas análises sociológicas e conversar sobre o assunto, oferecendo algumas ideias e alertando os transeuntes acerca dos seus deveres e direitos.

Quanto ao número de veículos de Bom Sucesso, os dados estatísticos segundo o IBGE têm demonstrado evolução, vamos aqui a alguns: Em 2006, a cidade possuía 2.838 veículos, em 2012 subiu para 5.115 e em 2022 já contava com 8.287. No ranking do estado que possui 853 municípios, estamos na 225º posição. Estamos citando apenas os registrados na cidade, não colocamos na lista os que foram emplacados em outras cidades e moram aqui e muito menos os que apenas transitam pelas nossas ruas e avenidas o tempo todo, mas retornam para as suas casas em outros lugares. Isto significa que a cidade precisa trabalhar o assunto no que concerne à mobilização urbana. Até que o executivo tem tentado trabalhar o assunto, mas muito ainda precisa ser observado e porque não dizer, por um profissional do ramo. Faz-se necessário verificar escoamento, desvios para trânsitos pesados, estacionamentos, enfim, todo o cotidiano comum nos grandes centros. Como Bom Sucesso é uma cidade antiga, é comum vermos ruas desproporcionais e bastante curtas que não suportam via dupla e estacionamento. Quanto aos sentidos proibidos, penso que seria mais salutar a rua em frente ao Banco Bradesco servir de subida e a da loteria descida para resolver dois problemas, um a falta de visão de quem desce a Avenida Amâncio Castanheira, e outra para beneficiar ainda mais o comércio na Rua Mário Silva. Diante do trânsito intenso na rua central, fundamental entre o Supermercado Tião Baga e a Pracinha atrás da Igreja Matriz não poderia permitir estacionamento de veículos pesados por fechar muito a avenida obrigando veículos a transitar pela contramão de direção. Muitos também questionam a existência dos semáforos, acredito que eles foram bem colocados, ajudam a disciplinar e guiar os motoristas, o que não cabe é a pouca educação de muitos que não respeitam e furam o sinal. Não é possível que a Prefeitura Municipal, juntamente com a Polícia Militar precise gastar dinheiro público com câmeras para multarem os transgressores. Ao falar destes irresponsáveis, lembremos daquela transversal ao lado da pracinha da rodoviária, onde muitos desrespeitam, ali o sentido é único do centro ao bairro e o terminal de ônibus e não o contrário.  E os famigerados quebra-molas, como importunam, mas só eles mesmos para diminuir a velocidade dos engraçadinhos que pensam ser donos da rua. Mas, que pelo menos a secretaria municipal responsável possa sinalizá-los, como é desagradável pular com o carro em algum sem placa! Para encerrar a parte dos motoristas, peçamos um respeito maior às faixas. O Código de Trânsito Brasileiro é claro neste quesito: É obrigatório parar o veículo quando alguém quiser utilizá-la.

E quanto aos pedestres, vamos lá! Iniciemos pelos idosos que ainda não se atinaram do crescimento da cidade. É muito perigoso andar fora da calçada. Como é comum ver pessoas, fundamentalmente de idades avançadas andando e atravessando em locais não permitidos. É claro que os bons motoristas têm consciência da famosa direção defensiva e possuem sempre atenção redobrada, mas ninguém pode negar que frear bruscamente não para o carro de imediato e que todo veículo, principalmente os grandes, possuem pontos cegos. Uma excelente dica de segurança para as pessoas que querem competir com os carros nalgum cruzamento e ficam em dúvida se vão ou não vão, seria olhar para o motorista, se ele está te vendo, você pode ficar tranquilo, mas caso ele esteja atento à outra coisa, não arrisque.  As pessoas que fazem caminhadas e acham que a calçada lhes atrasa, redobre a atenção na rua, é muito bom e descansa a mente o uso de fones de ouvido, mas ele acarreta também distração no trânsito e consequências graves. Até mesmo na calçada as pessoas precisam sempre andar pela direita, evitariam assim trombadas e lentidão.

Quanto aos ciclistas e motociclistas, faz-se necessário atenção redobrada! Transitar pelas calçadas e praças, jamais. Normalmente os moto-entregadores abusam por causa do excesso de serviço, mas correm o risco de atropelar alguém ou mesmo se vitimizar nalgum acidente, isto sem contar da possibilidade de serem multados ou penalizados. Mesmo falando de modernidade, ainda é fácil deparar com cavaleiros e amazonas fazendo dos seus animais um meio de transporte, trata-se de algo bastante insano, até mesmo porque disputar com pessoas, carros, bicicletas e motos neste trânsito tão intenso não deve ser fácil não.

Somos todos Bom Sucesso, gostamos da nossa cidade como gostamos da nossa casa. Temos o hábito de melhorar muita coisa no lar para facilitar a vida de todos, desde mudança de móveis, ornamentação ou mesmo normas. Quando alguém desobedece a alguma regra preestabelecida é chamado à atenção e por aí vai. Temos praças maravilhosas, uma cidade praticamente toda asfaltada, ruas sinalizadas e cruzamentos bem elaborados. Então porque não agir com bom senso? Em vários países mais evoluídos, as pessoas agem de maneira civilizadas sem precisar algum tipo de pressão ou punição para tal. É certo que alguns outros a situação é pior que a nossa, mas melhor seria seguir os bons exemplos do que o contrário. Temos notado também a necessidade de uma regulamentação quanto ao estacionamento público, vários deles são ocupados o tempo todo por motoristas que não andam a pé por nada neste mundo e pelos que poderiam usar o estacionamento da sua empresa, mas, como não se gasta, azar daqueles que precisam parar por um tempo menor. Melhor é encerrar com aquela velha frase: "Gentileza, gera gentileza". Pensar no outro continua sendo um bom negócio e reforça a condição de um cidadão civilizado. 

Fonte: CLIENT

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